terça-feira, 27 de abril de 2010


Quando dessa terra diamantina sai, parece que morri

Diante de mim havia um espelho onde eu não refletia

Procurei por todos os cantos e não havia nada de Bahia...



...Qual será o meu destino pensei por fim

Já andei por outros rumos

Percorri vários caminhos

Por Deus eu não posso estar sozinha

 nessa estrada de espinhos...


...De tudo vi um pouco

Boas historias ouvi contar de catravo, lobisomem,

Saci perere e boi bumba...


Ouro ganhado no sonho é só acreditar

e no meio da noite ir desenterrar

Mula sem cabeça, curandeiros e adivinhadores,

disco voadores, chupa cabra eticetra coisa e ta!..


...Historia dessa terra melhor não tem igual

Pena é a seca e o calor infernal

A culpa é do homem e da tal da evolução

sinônimo de destruição que assola esse mundão...


Apesar de tudo isso sinto a magia nela circular

Chapada diamantina de águas escuras, claras, lindas e mágicas

Historia a encantar...

 ...Você pode acreditar, que por mais que a destruam

da minha memória jamais se apagará...


...Mesmo distante e sem imagem no espelho

entendi que sou co-autora do meu  destino

 e por mas longe que eu vá nessa terra sempre hei de voltar

 minhas raízes por aqui findar e até um grande amor encontrar.


          Conta esse Conto

                                            Zana Martins

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