Mais um dia como qualquer outro, o sol forte, nuvens brancas como neve e a imensidão do céu azul, risos, gritos, choro, emoções diferentes que juntas formavam uma só melodia a musica da vida.
Mas der repente o sol dava lugar há uma forte tempestade que vinha bravejando ao som dos trovões e iluminando com raios de relâmpagos o que antes era raios de Sol, devorando o brilho do dia e trazendo contigo a escuridão da noite.
Não mais se ouvia risos, gritos e nem choro todos num longo silêncio esperava que aqueles pingos d água que do céu cai e chegava a terra num formoso balé forma-se novamente a linda melodia.
Faço barquinhos de papel azul da cor do antigo céu e ponho na enxurrada criada pelas lagrimas que vem lá do alto, algo deve estar errado o vento sopra rápido mudando as nuvens de lugar levando minha pipa embora e me deixando sem motivos para sorrir.
Pediram-me para sair da chuva, me disseram que não é boa, mas aqui fora tem baldes que serão cheios no final e matará a minha sede.
Não tenho medo desse conto, esse não é o primeiro e nem o ultimo encontro que vamos ter logo a chuva para ninguém lá em cima esta com raiva e nem manda luzes para agente ver.
Olha só o meu barquinho não tem mais riachinho, pois o sol voltou a nascer.
Minutos de noite mesmo em dia, interessante é a chuva e o medo que ela cria na imaginação de quem em tudo acredita.
Volto a brincar sorrir, gritar, a tempestade que chega só me deixa mais ansiosa para a volta dos raios de sol que me inebria, peço a chuva que volte, pois o meu barquinho precisa da sua enxurradinha o céu ta com saudades da minha pipinha que foi levada com a melodia da musica da vida, a terra já ta seca e os baldes estão vazios .
Conta esse Conto
Zana Martins
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