segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Silêncio. Silêncio? silencio-me!

De que serve a intensidade, perante ao valor do silêncio?
quantos argumentos seriam expostos, todos cabíveis,
convincentes, perante ao valor do silêncio?
E mesmo todas as explicações possíveis e passiveis
cairiam por terra perante ao valor do silêncio.
 Quantas imagens seriam necessárias?
 quantas você usou e criou e esqueceu do silêncio?
Quantas palavras foram ditas soltas ao vento?
 e outras impregnadas em almas como tatuagem?
 seriam interpretadas de outra forma perante ao valor do silêncio?

Quanto silêncio você utiliza?
Quantas vezes você o interrompe?
por quem e pra que você o interrompe?
Qual é a melhor forma de ser sincero e não magoar quando se utiliza o silêncio?
E quando que o silêncio é entendido?

Se o silêncio é silêncio por que as pessoas ó interpretam?
Se você quer paz, busca-se o silêncio, se você dorme busca-se o silêncio
por que que pra ser compreendido falamos, conversamos, gesticulamos,
bravejamos, gritamos?????
  Há só no silêncio é que me encontro...
Mas tenho cordas vocais e dom de falar... falar...
 muitas vezes exageradamente e qual valor teria essa pratica?

Já nem sei estou em silêncio por horas,
mas ouço muito mais que se existisse em mim uma multidão.
O que pensar?
Silencio-me?
ouço-me?
reproduzo?
cala-te...
Calo-me
e até nunca mais ou até breve!

Nenhum comentário: