Quando decidi não ser marionete sabia exatamente quais consequências eu estaria a vim enfrentar.
Quando optei por isentar-me de mudanças de querer,
sabia exatamente o que queria ser, o que haveria de ter.
Por que me derreto, fico quase maleável,
mas nunca uma boneca bobinha programada para ser sim ou não.
Eu me carrego em sorrisos, mas nunca em mãos manipuladoras,
Eu me divirto em me entregar, mas orgulho-me de ser indomável.
Sou exatamente frágil, sim frágil!
porque livro-me de rancores e dores ao acordar ouvindo pardais,
ou sentindo o corpo quente pelo sol que entra pela janela
e assim almejar aquele frio no estomago por pensar numa possibilidade de ter o incondicional.
Quando decidi não ser Marionete, Decidi não conviver com mentiras,
com dissimulações, deturpações, Levianidades,
mas sei que elas estão ai vagando no coração daqueles que insistem em ser programados por uma falsa vontade de querer ser feliz,fazendo outras pessoas infelizes.
Posto que tudo que somos é humanidade, continuarei meu percusso assim,
rindo, chorando,amando, respeitando, divertindo-me,
arrancando sorrisos e arrepios.
Mas não serei Marionete.
Zana Martins. Janeiro de 2013. Projeto conta esse conto!
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