segunda-feira, 5 de agosto de 2013

"Há mais energia na tua energia do que em toda energia aqui presente e emanada...teu coração é uma ilha que eu fiz morada!"

Zana Martins (ZanaZen)

Pois é, Deixa tudo assim como está sereno!



Quando o vi senti aquela vontade de conversar sobre experiências, 
sobre o que eu li naquele livro, 
sobre o que ouvir naquela canção...
Ela diz muito mais do que ousamos compreender no momento da meia luz, na qual uma pequena mesa nos separava.
Os olhos sorriam muito mais do que imaginaras 

e teu sotaque estrangeiro me fazia navegar pelo teu mundo.
durante horas trocamos informações sobre tudo, queríamos absorver o tanto que nos fosse ofertado, 

entramos na mesma sintonia, juntamos a nossa energia e deixamos inebriar...
Minutos depois eramos inseparáveis, não cabia distância, n cabia medo, tristeza e nem vergonha.
Rimos durante todo o contexto ali abordado e tornamos um papo serio de revolução num delicioso momento de descontração.
Mãos já não eram par e sim um quarteto unido se lendo, se sentindo, como se fosse gravar para sempre aquela sensação.
Ouvi uma importante frase que em outro idioma soava-se assim: Vous réunion a été la meilleure chose qui nuit.
Regardez dans mes yeux, ils brillent que les étoiles.

Eu Apenas sorrir, i disse: _ A reciproca é mutua e verdadeira.

Desse dia em diante não mais se ouviu falar de tristeza.


Por Zana Martins (Zana Zen)

Foi-se

Só de pensar me da um arrepio, 
Mas o que fazer? 
você foi Simbora...E eu fiquei aqui de coração apertado,
uma agonia no peito, 
um conversar amarrado, 
um sorriso tímido, 
de vez em quando uma lagrima nos olhos,
Um tal de sentir teu cheiro nas minhas roupas,
uma vontade de comidinha simples e um suco de limão,
isso quando se tem fome!
Mas fazer o que? Você foi simbora...
Musica agora só letra de saudade, ou a nossa, 

ou aquela...
Na rua nada tem sentido, 
Todos os carros tem a cor e o barulho do teu
vejo-te em todas as esquinas
ho que triste sina.
Mas você foi simbora e nem se despediu de mim
Pássaro livre, pronto a voar
lambuzando-se na liberdade
e eu presa na sua gaiola, recordando-te.
Até quando?
Libera-me de teu peito meu amor,
Apresenta-me a liberdade
Hoo quanta mansidão 
cravo-lhe um punhal e me arranco de você
e deixo-lhe sumir no tempo, nas musicas e das esquinas.

Por Zana Martins. (Zana Zen)

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Barulho do seu silêncio, Silêncio no seu Barulho.



















Mantenha-se em silêncio numa capital feito São Paulo que nunca dorme
Silencie barulhos desnecessários feito televisão e mídia barata que te embriaga com sangue ao meio dia.
Silencie vozes que contaminam a energia do seu ambiente e espalham maldades e levianidades por ai.
Quebre o silencio quando indignar-se por ainda vê o racismo tão presente
Grite quando ver tanta impunidade, tanta roubalheira e corrupção
Esbraveje tão alto que chegue a atingir 1000 hertz quando ver o humano maltratando os animais.
Silêncio... os pássaros estão cantando
Acalma-te a flor está desabrochando
Inebria-se chegou a lua e com ela o silêncio da noite.
Mantenha o silêncio dos seus pensamentos ao deitar para dormir
Durma no silêncio de uma boa musica, feito Adagio II Divo, Amazing Grace para os portadores de fé ou instrumentais de Ravi Shankar canções assim alimentam a alma, acalma o coração.
Peneire os pensamentos e acontecimentos do dia, guarde contigo só o que foi bom e produtivo. As coisas que te afligirão ou te fizeram temer já se foi, encontrou se por lá uma solução.
Não esqueça que amar é uma dadiva que é naturalmente oferecida a nós, abrace-a e nunca desista desse sentimento.
Acorde sabendo que mais um dia terá que aprender a lidar com as diferenças e todo resto em questão, então sorria e no silêncio do sorriso continue assim forte e pronto a viver esse barulho silencioso que é você.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Glóbulos Branco









Acho mesmo impressionante como o passado
tem o dom de voltar a fazer parte do meu presente
de uma forma avassaladora entra derrubando tudo,
as promessas, as juras,os conceitos e pré.
Vejo-o se alastrando como um vírus 

no qual não sou imune e muito menos tenho o antidoto.
espalhando-se... no ar com o vento...
Toda parte eu lhe ouço
 todos os cantos tem seu cheiro
e em seus dedos meus cabelos
em meus lençóis seu desenho
sua musica, timbre perfeito
bate sincronia perfeita
acorde e coração...
De todos os jeitos me faz pulsar
Tonta, Atônita, só olhando a sua invasão
o longo passado me assombra e faz sombra em meu coração.
Busco o tempo, a infecção já está em mim a uma década
procuro correndo manter a discrição
Mas todos sabem
meus olhos denunciam
meu sorriso constante não me deixa fugir
o passado está de volta, na verdade ele sempre esteve,
nos meus sonhos e pesadelos
o presente nunca  fez jus ao nome.
Certa de que o futuro é incerto,
questiono-o, preciso da cura
quero ser feliz de outro jeito
não quero mais esse cheiro, esse gosto, esse torto
livre-me desse vírus
Desejo  não te ver, nunca mais te ter.
Nem que minha alma se canse, 

buscarei em todos os métodos a cura
Não posso mais viver pra você.

Zana Martins
Seabra- 16/abril/2013

quinta-feira, 11 de abril de 2013

To Atoa se ligue!







To Atoa, não entregue, Atoa!
sem preocupações que preocupam!
Sem medos que amedrontam!
Atoa, sofá, sala, PC
Atoa, Filme, cama, tv

Sorriso largado no canto da boca
roupa leve, toda solta
Cabelos emaranhados, nem pentes nem dedos
língua sempre degustadora.

To Atoa, vontade de Brisa, Sol, rio, Mar
Cantarolando espero a hora passar,
Brilho Brilhante nos olhos, contagia.
To Atoa, sou da paz quero mesmo é Alegria
de noite ou de dia.

Zana Martins.

Se puder sem Medo




Hoje não quero tempo nem hora
nem passado nem historias
para me manipular

Hoje quero Aguçar sentindos
pele,cheiro, ouvido
lamber e extasiar

Não quero nem de longe ouvir Não
Não preciso de porcentagem
quero totalidade, entrega... Delírios,

Quero abrir passagens
incitar vontades
navegar...

Hoje quero sorrisos francos
Serenidade
Honestidade
Incondicionalidade
Esperança...

Quero ser criança e adulto para amar
Amar sem medo, sem tempo, sem hora.
Quem sabe depois quando tudo parecer lembrança
fortaleça a vontade de voltar a realidade, restará a esperança!

Zana Martins

segunda-feira, 18 de março de 2013








A preguiça foi similar a uma tonelada
As minhas costas sabe do que eu falo
deixei que pesasse tanto, que mesmo na sua ausência
uma pequena pena me sobrecarregava,


 fazia tudo parecer impossível
arrastando vou seguindo
isentar-me desse "pecado capital" é o que almejo
mas que besteira!
a segundos eu me disse que era tudo fictício.
Mais toneladas
eu aguento!





(Zana Martins... Conta esse conto. )

Daniel, o rei, os leões, sansão e Dalila muita Dalila!

 

tão igual a Daniel na cova dos leões...
e qual fome teria os leões?
e qual arte me livraria de ser o banquete?
Nabucodonosor não era mais rei,
 e se fosse diferente?
Almejar a força de sansão,
mas fostes traído por Dalila
a quem jurastes teu amor
há de valer tuas juras?
Qual historia  rondastes Dalila?
por pratas e ouros foi cortada a tua força
mas era só cabelo?
era fé?
Destino?
Dalila!
enfim ha de ter confiança?
o que são madeixas?
Deixa.
pra que matar um leão por dia, se posso apenas receber a visita do anjo.

Tranquilizou-se Daniel 
que dormia junto aos leões 
e não foste comida.  



Pela manha fui retirada da cova,
 conversei com bichos, 
raspei a cabeça 
e fiz fogueira do meu cabelo
 isso depois de me render a sedução de Dalila.
Vá Buscar Dalila,vá ligeiro!
Já posso adorar meus Deuses...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Em Poesia, Se Abra!

Se Abra o tempo é agora
chegou sua hora de recomeçar

Se Abra há novos horizontes
sonhos serão pontes é só acreditar

Se Abra não alimente o medo
alimente o desejo, a força para lutar

Se Abra tenha tinta, papel, caneta
computador,tablet, prancheta, 
o importante é imaginar

Se Abra em poemas, rimas, postagens
crônica, texto ou mensagens tudo vale é só criar

Se Abra deixe aqui suas memorias,
relatos e histórias, o direito de amar

Se Abra você é livre, dono(a) dos seus pensamentos
és um poço de conhecimento pronto para se eternizar

Se Abra e abra sua mente
Seabra tem muita gente
com vontade de rimar.


Zana Martins

Homenagem ao Se Abra em poesia.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Recuso-me a ser Marionete.


Quando decidi não ser marionete sabia exatamente quais consequências eu estaria a vim enfrentar.
Quando optei por isentar-me de mudanças de querer, 
sabia exatamente o que queria ser, o que haveria de ter.
Por que me derreto, fico quase maleável, 
mas nunca uma boneca bobinha programada para ser sim ou não.
Eu me carrego em sorrisos, mas nunca em mãos manipuladoras,
Eu me divirto em me entregar, mas orgulho-me de ser indomável.
Sou exatamente frágil, sim frágil! 

porque livro-me de rancores e dores ao acordar ouvindo pardais, 
ou sentindo o corpo quente pelo sol que entra pela janela 
e assim almejar aquele frio no estomago por pensar numa possibilidade de ter o incondicional.
Quando decidi não ser Marionete, Decidi não conviver com mentiras, 
com dissimulações, deturpações, Levianidades,
 mas sei que elas estão ai vagando no coração daqueles que insistem em ser programados por uma falsa vontade de querer ser feliz,fazendo outras pessoas infelizes.
Posto que tudo que somos é humanidade, continuarei meu percusso assim,
 
rindo, chorando,amando, respeitando, divertindo-me, 
arrancando sorrisos e arrepios. 
Mas não serei Marionete. 

Zana Martins. Janeiro de 2013. Projeto conta esse conto!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Silêncio. Silêncio? silencio-me!

De que serve a intensidade, perante ao valor do silêncio?
quantos argumentos seriam expostos, todos cabíveis,
convincentes, perante ao valor do silêncio?
E mesmo todas as explicações possíveis e passiveis
cairiam por terra perante ao valor do silêncio.
 Quantas imagens seriam necessárias?
 quantas você usou e criou e esqueceu do silêncio?
Quantas palavras foram ditas soltas ao vento?
 e outras impregnadas em almas como tatuagem?
 seriam interpretadas de outra forma perante ao valor do silêncio?

Quanto silêncio você utiliza?
Quantas vezes você o interrompe?
por quem e pra que você o interrompe?
Qual é a melhor forma de ser sincero e não magoar quando se utiliza o silêncio?
E quando que o silêncio é entendido?

Se o silêncio é silêncio por que as pessoas ó interpretam?
Se você quer paz, busca-se o silêncio, se você dorme busca-se o silêncio
por que que pra ser compreendido falamos, conversamos, gesticulamos,
bravejamos, gritamos?????
  Há só no silêncio é que me encontro...
Mas tenho cordas vocais e dom de falar... falar...
 muitas vezes exageradamente e qual valor teria essa pratica?

Já nem sei estou em silêncio por horas,
mas ouço muito mais que se existisse em mim uma multidão.
O que pensar?
Silencio-me?
ouço-me?
reproduzo?
cala-te...
Calo-me
e até nunca mais ou até breve!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Deveras!

Se fosse eu dizer a verdade real
Queria eu que de fato retornasses
De uma vez que não leva a se tornar,
Então calo-me em dores inigualáveis.

Uma dor que dilacera,
Deixa-nos frágeis e duvidosos de divindade.
Pois bem, que de fato fizestes uma escolha,
Tornas-te dono dos teus atos

... E já não habita em ti Deuses,
Isento-me de procurar, de perguntar,
Calo-me...

Sinto cada parte do meu ser,
Sinto as dores dessa verdade que jamais será absoluta.
Transformo-me em concha,
Na certeza que jamais verás a pérola que tanto almejastes.
Renuncio de forma grotesca um querer,
podo-me, livrando-me de pragas futuras,
Tranquilizo-me por obter essa opção!

Mas se eu fosse te dizer a verdade,
Você me partiria em pedaços,
Só assim caberia no seu mundo particular,
Fragmentado por dúvidas e medos.
Deveras!

 Zana Martins

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Para Você com muito carinho.

Só quero você


Eu Complico

Digo q o acaso é proposital, a teoria é vaga, e os q são aclamados "sentimentos" permeiam o âmago humano. 
Porque assim os nomearam, e não porque os são. 
E se eu te dissesse q sou sentimental?


Afirmaria assim todas as coexistências q um dia refutei, ainda seria eu, posto q me fiz desconexa, existencialista sobretudo, e aí chega o termo:   complexa.
Te diria em vão q não é possível fazer de asfalto, mar.
E q toda vagueado é específica.
Mas depois de tudo nem vejo as cores, e nem leio sons...

Reconstrução abstrata,
Passiva.
Então q caia o lírico,
Faça-se o sensorial,

e só então compreendi que não posso ser Abstrata.
Pode até não ser... mas não vou desistir.

 Eu Simplifico

Digo que o que eu sinto não foi acidente,e o tão falado ‘‘sentimento” que existe nos corações humanos não requer nenhuma teoria. 
Por que é só um nome escolhido e nem de longe expressa o q sinto de verdade. 
Entro em contradição por que sou sentimental e acabo derrubando todas as barreiras que criei em um dia me fazer firme e cética.
Mas ainda assim serei eu,atrapalhada, complicada e difícil de se entender!(rsrsrsrs)

Te daria o mundo, faria o impossível
 e me vejo criar um mundo imenso e particular.
Mas depois nada faz sentindo, pois não tenho você. 

E tudo que criei se torna abstrato, sem retorno.
Ai desisto do amor, do romantismo e deixo correr livre.
Mas o que sinto é bem mais intenso do que eu mesma consiga imaginar ou explicar e por mais que tente se apagar de vez eu não quero desistir como fiz um dia.

Queria, há como eu queria que fosse reciproco ou pelo menos verdadeiro.


Zana Martins se expressando de todo o coração

Magia da vida



Inerte, olhos fixos na paisagem, especie de transe
ao redor pedras lapidadas, arvores e flores,
um incenso produzindo um cheiro doce
e a fumaça alimentando os meus pulmões

Os meus pensamentos me confundiam
o silêncio quebrado por vozes, algum tipo de mantra era cantarolado
Os animais em total sincronia, formando uma melodia surreal
As cores de cada espaço, de cada ser vibravam 
através da pouca luz que surgia entre os galhos

Minha vontade era que aquele momento se eternizasse 
nesse precioso lugar provido de calma, de paz
um céu nublado carregado de nuvens cinzas
anunciava a chegada da tão esperada chuva

Já não existia inercia, meu corpo dançava 
formando uma coreografia, sem ensaios, sem regras
dançando livre, seguindo o vento, 
formando nas labaredas de Dezihe um magico espiral

Os tambores tomaram o lugar do mantra,
varias palavras eram pronunciadas em forma de agradecimento
os primeiro pingos dagua tocavam a minha pele quente
e logo em seguida era tão forte que lavava minha alma.

Então foi quando deitei-me  na terra 
e  como quem abraça uma mãe eu á abracei
e chorei de felicidade, eramos uma, 
eu a sentia pulsar, como se estivesse doado meu coração a ela.

Adormeci ali e voltei a inercia
quando acordei não havia vestígios de ninguém.
Me senti enraiar, aquecida pelo sol no céu azul de nuvens brancas
Tomada por uma felicidade sem fim, caminhei em direção ao nada,
mas sabia que dentro de mim havia uma imensidão.



Relatos de um ritual Shaman.  Vale do Capão- Chapada Diamantina-Ba (Zana Martins)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Inevitável.

um toque seu e tudo muda


O inevitável acontece, perda de todos os sentidos,
 por um instante longo porém que seja breve.
Já não se permite mais pensar em nada, é apenas uma sincronia
perfeita que aquece o corpo frio pela brisa da madrugada.

Olhos formando-se pontes que dão passagem para todo o corpo,
 mãos percorrendo o mesmo, delírios alucinantes em busca do desconhecido.
Até parece um só,vendo de outro angulo.
O gosto nos lábios retrata o banquete e o prazer inconfundível que só a união pode produzir.

O corpo coberto de suor expele um delicioso cheiro,
 trazendo a tona mais um sentido, revelando a delicia de um amor intenso. 
Total sincronia e sinestesia comprova no momento que sinto nosso liquido quente deslizando em nossas pernas tremulas de prazer.

Risos de felicidade comprova a solidez desse amor,
corpos abraçados, respiram fundo, soltando um ar quente
emanando todo o querer que cabe dentro de si
Agora as noites nunca mais foram frias.

Eu e meu amor chatinho!