quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sol e chuva

Mais um dia como qualquer outro, o sol forte, nuvens brancas como neve e a imensidão do céu azul, risos, gritos, choro, emoções diferentes que juntas formavam uma só melodia a musica da vida.

Mas der repente o sol dava lugar há uma forte tempestade que vinha bravejando ao som dos trovões e iluminando com raios de relâmpagos o que antes era raios de Sol, devorando o brilho do dia e trazendo contigo a escuridão da noite.

Não mais se ouvia risos, gritos e nem choro todos num longo silêncio esperava que aqueles pingos d água que do céu cai e chegava a terra num formoso balé forma-se novamente a linda melodia.

Faço barquinhos de papel azul da cor do antigo céu e ponho na enxurrada criada pelas lagrimas que vem lá do alto, algo deve estar errado o vento sopra rápido mudando as nuvens de lugar levando minha pipa embora e me deixando sem motivos para sorrir.

Pediram-me para sair da chuva, me disseram que não é boa, mas aqui fora tem baldes que serão cheios no final e matará a minha sede.

Não tenho medo desse conto, esse não é o primeiro e nem o ultimo encontro que vamos ter logo a chuva para ninguém lá em cima esta com raiva e nem manda luzes para agente ver.

Olha só o meu barquinho não tem mais riachinho, pois o sol voltou a nascer.

Minutos de noite mesmo em dia, interessante é a chuva e o medo que ela cria na imaginação de quem em tudo acredita.

Volto a brincar sorrir, gritar, a tempestade que chega só me deixa mais ansiosa para a volta dos raios de sol que me inebria, peço a chuva que volte, pois o meu barquinho precisa da sua enxurradinha o céu ta com saudades da minha pipinha que foi levada com a melodia da musica da vida, a terra já ta seca e os baldes estão vazios .


Conta esse Conto
        Zana Martins

A morte

"A morte é uma porta que se abre para a eternidade
é a escolha entre morrer ou continuar sempre eterno                
é partir de uma vida de incertezas
 para o único caminho que será seguidos por todos
e a saudade que continuara até quando  nos encontrar-mos
e viver sempre eterno nos corações daqueles que nos ama."


~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~>       Raikai                  <~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
                                                                      
"Amo a minha vida, a minha vida também me ama
mas mesmo assim vou morrer!"


"Quem usa drogas químicas podem facilmente
ser chamados de lixo tóxicos."

                                                     "Não use a violência para
                                                       trazer a paZ."


"Maria não ia a igreja,
mas movia montanhas."                   


  "Maria bebia pela a madrugada 
mas pagava suas contas"

              "Maria não era rica,
            mas adotou 20 crianças"                                                                    


 "Maria não tinha casa,
mas sonhava em salvar o mundo"
                                    
 "Maria era tida como louca 
    mas cuidava da natureza"                  

Conta esse Conto                                          Zana Martins                  

Apenas Reflita

Saber o que sente...
Sentir o que quer...
Querer o que busca...
Buscar o que almeja...
Almejar o amor...
Descobri um sentimento...
Fazer da descoberta uma vitória...
Da vitória, uma felicidade...
Da felicidade, uma rotina...
Da rotina, mas um sentimento foi descoberto...
A paciência...
Da paciência um entendimento...
Que para qualquer coisa que fazemos esperamos ao menos um pouco...
Fazer da espera, um passo...
Do passo, um caminho....
Do caminho, uma certeza...
Da certeza, mais uma emoção...
A emoção de ser capaz...
De ver o tempo passar e sentir-se realizado...
Pois busca-te o que quer e sabes o que sentes...
Sentir que acreditar nos sonhos é uma busca eterna...
Pois que seja eterno enquanto dure.





Conta esse Conto

                       Zana Martins

terça-feira, 27 de abril de 2010

Juntos podemos muito mais!!!


Dedico esse espaço as pessoas que entraram na minha vida a algum tempo, e que eu não deixarei sair jamais!!!


Estávamos numa tarde cinza e nublada na casa de Zana sentados jogando conversa ao vento, bebendo um vinho quando a mesma resolveu contar mais um conto... Daí então surgiu à inspiração amigos juntos podem muito mais! E foi surgindo fragmentos e pensamentos prontos para ser escritos no papel em branco.



“Quando se descreve os pensamentos que passam na cabeça é como se você liberasse toxinas livres que circulam pelo ar que contagia e inebria os que ali estão.Mas quando o bloqueia é como se você morresse diante do maravilhoso e inexplicável momento de viver livre,respirando toxinas pensantes.” (Zana Martins)



“Pensar em palavras simbólicas que descrevem em uníssono o universo em si. Uno, Disléxico,Circular.” (Lis Barreto)



“As vontades se confundem com as vitorias que nem percebemos, queremos demais, olhamos demais, mas sempre achamos que temos menos” (Analu Jaccoud)



“Naquele dia estávamos todos juntos pensando no que seriamos no futuro, mas no outro instante compreendemos que o que vale mais é um dia feliz mesmo com sono” (Zana Martins p/ Lis Barreto)




Logo em seguida resolvemos cozinhar e Analu teve a ideia de escrevermos na sintonia da realidade sem o visual...Eu escrevo num papel vocês em outros e no final juntamos e veremos no que da e deu isso!!!

A Vida lá fora nem sei, mas aqui dentro... Há aqui dentro á infância em guerreiros de folhas verdes
 que me faltou inspiração para descrever a quantidade de momentos e pensamentos que dançavam na minha mente.
Decidir então permanecer no silêncio da caneta, papel e o vento forte que sopra arrasador quando brisa.
Tinha linhas a minha frente, uma caneta corre enlouquecida na cadência deste poema ilegal
e depois do fim sempre há um recomeço, eu sei eu vi flashes em sépia que desmembram cada ínfima parte do ser.

Sinto que somos um tanto bem maior.


Zana Martins
Lis Barreto
AnaluJaccoud                                                                                                                              
Edy Laureano


Conta esse Conto.





Busque todos os dias

Que planos teríamos para nos?

Aquela menina acreditava na realização de seus sonhos, ela buscava incansavelmente um futuro que nunca havia imaginado por inteiro em seus pensamentos.

Os buracos do amanha eram preenchidos por uma novidade de efeito que sempre vinha com uma nova mudança ela já haveria de estar acostumada até preferia que fosse assim.

Mais der repente as coisas começaram a tomar outro rumo,o cotidiano invadiu sua vida de uma forma gigantesca seu mundo agora era caótico ela não tinha mais novidades de efeito e nem sonhava com novas realidades.

A tristeza pairou, parecia irremediável, seus olhos tristes vagavam pela cidade em busca de algo novo que lhe pudesse reanimar, de tanto andar tomou-se de calos os pés e aquele tempo cinza lhe cobria de pânico, embriagou-se para esquecer, mas até essa fraqueza já fazia parte deste cotidiano que parecia sem fim.

Quem a conhecia não acreditava no rumo que teria tomado sua vida, mas ninguém se movia nem era por falta de compaixão e sim porque conheceram aquela menina como guerreira de um sorriso contagiante que derrubaria até o mais bruto e triste dos homens, o que pudera de ter acontecido? Todos se perguntavam.

Muitos disseram que uma moléstia avia de ter chegado a sua tenda, ou que feitiços maldosos de inveja poderiam ter sugado sua força vital, apenas uma velha senhora distinta bradou_ conheço bem esse mau, deste eu já vivi!
mas ninguém lhe deu atenção e ela continuou seu tricô.

A cidade se comoveu, reuniram-se numa praça onde todos freqüentavam e horrorizados redigiram em papel reciclado um plano de vida para aquela menina que um dia teve sonhos.

Ela já não mais se reconhecia, estava suja, bêbada, entorpecida, lhe faltava algo que a consumia por inteira, vagava por dias em busca de um novo desconhecido parecia esta em busca de uma coisa inexistente, pois toda a cidade já tinha lhe oferecido algo, mas nada a animava.

A cidade começou por em pratica o plano redigido em papel reciclado, pegaram a menina e como em colo acolhedor de avó cuidaram-na e empregou-a em uma butique de perfumes pois ali ela haveria de conhecer pessoas novas, viajantes distrairia a mente cansada do nada com mais facilidade e assim se fez.
Os dias iam passando sua força vital não tinha se quer evoluído um centímetro até aquele momento em que a porta da butique se abriu e após ela um menino adentrava.

Seus olhos da cor do mel do sol iluminaram a loja de tal forma que a menina não acreditava no que estava sentindo ele caminhava em sua direção e ela o fitava como se almejasse não o perder de vista, meio zonza botou-se de pé e foi atender aquela perfeição que se inebriava de essências. Um bom dia mais animado que já pudera ouvir! Ela estava parada como se suas baterias estivessem sendo carregadas demorou um instante ao cumprimentá-lo e quando o fez pareceu boba, sorridente se dispôs a mostrar toda a loja

Logo estavam em prosa e poesia era recíproco os sentimentos. A cidade voltou a sorrir, variações de cores eram lançadas por cada lugar que o casal passava.
Todos da cidade sabiam que a menina havia voltado até os pássaros voltaram a cantar.

Todos se perguntando o que tinha animado aquela menina? O que poderia ter a feito voltado aos seus sonhos?

A cidade novamente se reuniu naquela praça freqüentada por todos se perguntando, lembrando qual presente a teria animado? Quem poderia ter feito algo tão complicado? Debateram, pensaram, acreditavam ter sido o banho de ervas, as roupas, o salário da butique, ou quem sabe o menino de olhos irradiantes? disse uma voz baixa no cantinho da praça

Era a velha senhora distinta que parou o seu tricô, e intercalou as perguntas respondendo firmemente:_ o que curou aquele coração foi o Amor!!!

A praça se calou, pois todo tempo ninguém reparou na falta que faz o Amor e como ele é necessário na vida de uma menina que sonha.
Deste dia para cá nunca mais se ouviu falar em tristeza, em vidas rotineiras, aquela menina tinha servido de exemplo.

Levaram a lição de que a vida reserva algo de surpreendente e brilhante para quem busca sempre o Amor e se permite sonhar.


Conta esse Conto

                                                              Zana Martins


Quando dessa terra diamantina sai, parece que morri

Diante de mim havia um espelho onde eu não refletia

Procurei por todos os cantos e não havia nada de Bahia...



...Qual será o meu destino pensei por fim

Já andei por outros rumos

Percorri vários caminhos

Por Deus eu não posso estar sozinha

 nessa estrada de espinhos...


...De tudo vi um pouco

Boas historias ouvi contar de catravo, lobisomem,

Saci perere e boi bumba...


Ouro ganhado no sonho é só acreditar

e no meio da noite ir desenterrar

Mula sem cabeça, curandeiros e adivinhadores,

disco voadores, chupa cabra eticetra coisa e ta!..


...Historia dessa terra melhor não tem igual

Pena é a seca e o calor infernal

A culpa é do homem e da tal da evolução

sinônimo de destruição que assola esse mundão...


Apesar de tudo isso sinto a magia nela circular

Chapada diamantina de águas escuras, claras, lindas e mágicas

Historia a encantar...

 ...Você pode acreditar, que por mais que a destruam

da minha memória jamais se apagará...


...Mesmo distante e sem imagem no espelho

entendi que sou co-autora do meu  destino

 e por mas longe que eu vá nessa terra sempre hei de voltar

 minhas raízes por aqui findar e até um grande amor encontrar.


          Conta esse Conto

                                            Zana Martins