Salvem as borboletas que vivem em busca
de um néctar inexistente, ilusionista
pois tanto procuram o pólen
que morrem sem ao menos prova-lo
num espaço de 24 horas.
Um sentimento de vingança tomou aquele corpo
um amargo feito fel
um aperto forte ao peito
os pensamentos loucos, prontos para um escaceu
Uma tristeza continua daquelas que faz deitar sem forças
planos sendo elaborados e olhos negros de ira
com traços vermelhos de lágrimas e noites mal dormidas
uma fisionomia mórbida de quem se envenena ao acordar
foi lançada a sorte já não podia mas evitar
que aquele corpo fosse se matar.
Zana Martins Conta esse Conto...
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